Uma rivalidade que ainda não chegou aos 100 anos, como vários dos clássicos cariocas, mas que desde o início é marcada por acusações de traição à pátria, demonstrações de patriotismo, interesses na "casa" do rival e muito, muito futebol da mais alta qualidade.
Tudo isso e muito mais têm ajudado a reforçar o apelido de "Choque-Rei" do confronto entre Palmeiras e São Paulo. Neste sábado à noite, a partir das 19h, no Morumbi, as equipes vão escrever novo capítulo da rivalidade surgida em 1930.
No Paulista deste ano, eles se enfrentaram uma vez, com triunfo palmeirense: 3 a 0. Ao longo dos 87 anos de duelos, os números deixam bem claro o equilíbrio entre os rivais.
São 107 triunfos são-paulinos, 103 palmeirenses e 102 empates, em 312 jogos. As disputas são parelhas também em outros aspectos, como as finais de campeonato.
Em oito decisões do Paulistão, a festa foi verde em 1933 (ainda como Palestra Itália), 1942, 1944, 1950 e 1972. Já os tricolores balançaram suas bandeiras em 1943, 1971 e 1992.
No Brasileiro-1973, a dupla paulista e mais Cruzeiro e Internacional chegaram ao quadrangular decisivo. Na soma de pontos, o Palmeiras foi campeão e o São Paulo, vice.
Os rivais lutam também cabeça a cabeça no total de campeonatos estaduais: os palmeirenses com 22, e os são-paulinos com 21. Outra disputa envolve a condição de segunda maior torcida do estado, atrás da do Corinthians; e de terceira do país, superada por rubro-negros e corintianos.
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