FONTE: BLOG DO SILVA LIMA


A PE-475, localizada na região do Sertão Central pernambucano, está sendo beneficiada com a operação tapa-buracos na PE-475, no trecho que vai da BR-116, no município de Cedro, até a divisa com o Ceará, com extensão de 26,7 quilômetros.

A ação, que está sendo realizada pelo Governo de Estado, por meio da Secretaria de Transportes, consiste em melhorar a trafegabilidade da via, garantindo a segurança aos usuários com boas condições de sua estrutura, a exemplo do trabalho concluído que recuperou parte do acostamento da rodovia, danificado pelas chuvas. Ainda estão previstos os serviços de roço.

A iniciativa reforça o escoamento da produção agrícola da região, fortalece o comércio e a prestação de serviços de vários municípios localizados nas proximidades da PE-475, uma das rodovias mais importantes do Sertão Central. 

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão responsável pela execução da ação, a via possui um fluxo diário intenso de veículos, tendo em vista que é rota para quem segue com destino aos pontos turísticos do Crato e de Juazeiro do Norte, no Ceará.

Assessoria de Comunicação do DER-PE


O Projeto para realização da 26ª Cavalgada à Pedra do Reino foi entregue pelo deputado estadual Rogério Leão e integrantes da Associação Cultural Pedra do Reino ao secretário de cultura na tarde desta quarta-feira (25). A audiência com Marcelino Granja aconteceu na sede da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe.

De acordo com Rogério Leão, a tradicional festa é expressão cultural do povo belmontense. "Está no sangue de nosso povo e é reconhecida por todo o Estado e por todo país como expressão de uma cultura sertaneja", foi enfático o deputado.

Segundo o parlamentar, o Governo de Pernambuco, através da Fundarpe e Associação Cultural Pedra do Reino, tem sido os grandes realizadores da festa. "É uma das maiores Festa do Estado de Pernambuco e tem acontecido com estes importantes apoiadores e realizadores", lembrou Rogério Leão.

A 26ª da Cavalgada à Pedra do Reino deve acontecer entre os dias 20 e 27 de maio. A programação prever uma missa, cavalhada, apresentações culturais e sua culminância com a cavalgada ao sítio histórico.




Nesta Quinta-feira (26), o Deputado Estadual Rogério Leão concederá entrevista no Programa "Política em Foco", da rádio Salgueiro FM 102,9.
Na oportunidade, o parlamentar irá responder perguntas a respeito do seu primeiro mandato como deputado, como também, falar sobre a política local, regional e nacional.

Rogério Leão que é natural do município de São José do Belmonte, no qual foi prefeito por dois mandatos (2005 a 2008 e 2009 a 2012), sendo considerado por muitas pessoas, como sendo o melhor e maior prefeito de todos os tempos. Foi também Presidente do Porto do Recife no ano de 2013, onde levou aquele porto a um crescimento jamais visto em sua história, e em 2014 conseguiu algo inédito, conseguiu tornar-se o primeiro filho de São José do Belmonte a ser eleito para deputado estadual, conquistando assim 44.145 votos.

O parlamentar tem em sua bagagem uma vasta experiência na vida pública, têm vários projetos de lei, requerimentos, emendas e indicações de sua autoria, e graças a tudo isso tem conseguido através da sua humildade, responsabilidade, respeito e amor para com o povo pernambucano, vários apoios de amigos e lideranças políticas, tanto locais quanto nos diversos municípios do estado.

A entrevista será uma oportunidade ímpar para que o povo pernambucano conheça mais o seu trabalho, suas inúmeras ações e sua dedicação de continuar trabalhando com garra por Pernambuco.
O Programa "Política em Foco" vai ao ar a partir das 13:00h, para acompanhar a entrevista, basta sintonizar seu rádio na 102,9 FM ou acessar a rádio pela internet, através do link: http://www.salgueirofm.com.br/.



A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, retorna a seus exercícios anti-constitucionais contra o transito em julgado em sentença penal condenatória.  
No início de abril, pressionada pelos colegas, ela fez uma concessão e concordou em pautar um pedido de habeas corpus da defesa de Lula. O mesmo processo será retomado agora, depois que Marco Aurélio Mello encaminhou para plenário a decisão sobre a mesma questão de fundo do debate anterior, que envolve o respeito ao artigo 5 LVII da Constituição. A diferença é que agora se pretende fazer debate de interesse geral, com possibilidades maiores de avanço, pois pode beneficiar o PT de Lula e também o PSDB de Aécio Neves, o PMDB de Michel Temer e assim por diante. Levada ao Supremo pelo PC do B, o conflito envolve uma Ação Direta de Constitucionalidade, assinada pelo professor Celso Bandeira de Mello, um dos grandes juristas brasileiros.

A ideia inicial de Marco Aurélio era apresentar outra ação de constitucionalidade, apresentada pelo PEN. Ocorre que este partido integra a base de legendas de extrema direita que sustentam a candidatura de Jair Bolsonaro. Numa manobra de legalidade questionável, o PEN decidiu retirar sua proposta, pelo receio de acabar beneficiando Lula, seu principal adversário nas eleições.
No mesmo dia em que a decisão de Marco Aurélio foi divulgada, soube-se, através da Globo News, que a questão está fora da pauta do STF para o mês de maio. É mais uma tentativa previsível de atrasar o debate, um fato constrangedor quando se recorda que já em dezembro Marco Aurélio comunicou que o plenário poderia enfrentar a discussão.  



Deixando claro que  pretende repetir a técnica mais rudimentar possível para evitar um debate difícil -- simplesmente impedir que ele ocorra --  Cármen Lucia gera um sentimento de inconformismo entre colegas , convencidos de que ela tem abusado das prerrogativas presidenciais para impor sua vontade de qualquer maneira e também entre ministros aposentados. Em entrevista a Pedro Canário, do Conjur, um site especializado em notícias sobre o Judiciário, o Nelson Jobim, que foi ministro e presidente do Supremo, fez uma crítica direta aos métodos de Cármen Lúcia para controlar a pauta do tribunal.
Referindo-se especificamente ao debate sobre a antecipação do cumprimento da pena, Jobim questionou,  antes mesmo de Marco Aurélio enviar a ADC para o plenário: "a rigor já tem a matéria pronta, então por que não botou para julgar essas ações diretas?"


Lembrando as atribuições dos presidentes da Instituição, Jobim ainda disse: "Presidente nenhum é dono da pauta. A pauta é uma necessidade da instituição e não da vontade da presidência".
 A ADC abre uma brecha histórica para o Brasil livrar-se do entulho de medidas autoritárias acumuladas partir da Lava Jato e encaminhar um possível caminho à normalidade constitucional.  Isso porque tem uma implicação imediata na vida dos cidadãos que cumprem pena por uma condenação em segunda instância, permitida por uma decisão por 6 a 5 do STF em 2016.  Caso a ADC seja aprovada, irá abrir as portas das prisões onde se encontram réus aos quais foram negadas as garantias previstas no artigo 5 LVII de uma  Constituição escrita por parlamentares escolhidos por 59 milhões de eleitores, e não por placar de 6 contra 5 juízes.



A decisão também irá enfraquecer a industria de delações premiadas, que tem na antecipação do cumprimento da pena o principal argumento -- uma forma de chantagem, na verdade -- para convencer pessoas em prisão provisória a abrir o bico.
O efeito benigno da ADC sobre a campanha presidencial de 2018 parece óbvio pela simples ampliação de um clima de liberdade no país.  Seu efeito sobre o registro de  candidaturas presidenciais -- inclusive de Lula -- pode motivar um novo debate. O veto às candidaturas previsto na Lei Ficha Limpa prevê exclusão de candidato "condenado em decisão em transito em julgado ou proferida por órgão colegiado". Ao menos em teoria, isso pode ser interpretado da seguinte maneira: mesmo que Lula e outros prisioneiros sejam colocados em liberdade -- uma imensa vitória em qualquer caso -- será preciso enfrentar uma nova batalha por sua candidatura. Numa clássica manifestação fora dos autos, o presidente do TSE, Luiz Fux, já declarou que Lula era irregistrável.

FONTE: WWW.BRASIL247

No ano passado, sobretudo após as movimentações da oposição, muita gente que teria condições de disputar o Senado na chapa do governador Paulo Câmara declinava da possibilidade porque não enxergava muita competitividade no governador. Passados quase quatro meses de 2018 e uma série de ajustes do governo na política e acertos em áreas como a segurança pública, o panorama modificou da água pro vinho.
Hoje além de Jarbas Vasconcelos, que sonha em voltar para o Senado desde 2015, nomes como Eduardo da Fonte, André Ferreira e André de Paula que teriam eleições sacramentadas para deputado federal lutam por uma das duas vagas no Senado e ainda surgem outros nomes na expectativa do cargo de vice-governador, como João Paulo, Cleiton Collins, Sebastião Oliveira, bem como o senador Humberto Costa sonha em disputar a reeleição pela Frente Popular.
Essa busca pela majoritária por nomes da Frente Popular é uma prova inequívoca de que Paulo Câmara girou a chave da sua reeleição e deixou de ser um governador com risco de perder. Paulo criou, na sua simplicidade, as condições políticas de buscar a reeleição com chances de vitória e isso tem sido percebido pelos seus aliados.
O governador agora tem uma dor de cabeça boa, pois tem excesso de nomes para três vagas, podendo escolher, com a tranquilidade de quem tem o controle da sua reeleição, aqueles nomes que agreguem ao projeto da melhor maneira possível e que possam ajudar a garantir ao PSB dezesseis anos de hegemonia na política pernambucana. 
FONTE: COLUNA DO EDMAR LYRA

Que nunca concordou com a postulação de Marília Arraes ao Governo isso ficava nas entrelinhas, até que o senador Humberto Costa falou pela primeira vez publicamente sobre o assunto e deixou claro que não confia nas pesquisas apresentadas até hoje e que lutará pela aliança com Paulo.
Humberto sabe que o único caminho de uma possível ida ao Senado é estar na chapa da Frente Popular. Ele chegou a duvidar do Instituto de Serra Talhada e disse que o PT Nacional vai encomendar uma Vox Populi para o Estado, daí começaram a discutir o processo de vôo próprio ou aliança.
A indecisão atrelada à inexperiência política do ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa se vai ou não disputar à Presidência ajuda ainda mais para que essa aliança em Pernambuco se consolide. Um fato chamou a atenção, todos os presidenciáveis quando no Estado visitaram o governador e ele fez coletiva, foi assim com Ciro e Manuela D´Ávila, mas quando vem um nome forte do seu próprio partido ele recebe às escondidas e sem nenhum registro oficial, deixando claro sua posição sobre o nome de Barbosa.
Por fim, o papel de Humberto será fundamental para que o PT caia no colo do PSB e voltem a disputar eleição juntos, reeditando alianças históricas como 2006 no segundo turno, em 2010 quando esteve na chapa ao lado de Eduardo, como em outras ocasiões também!
Agora a ordem é minar o nome de Marília e tentar ofuscar seu crescimento. Corre nos bastidores que hoje o Palácio teme mais a neta de Arraes do que mesmo o bloco da Oposição.
FONTE: LÍDER DO VALE FM





Com o intuito de se aproximar ainda mais da população, o deputado estadual Rogério Leão (PR), lança nesta segunda-feira (16) o site www.rogerioleaope.com.br. A idéia é proporcionar à sociedade, conhecimento de forma rápida e eficaz das ações do mandato do parlamentar.
O internauta agora pode acompanhar num só canal todas as atividades do legislador de Pernambuco. Na nova página o internauta tem acesso às fotos, vídeos, biografia e tudo relacionado ao trabalho do deputado Rogério Leão.
“Nossas atividades como legislador em Pernambuco está reunida em um só lugar. Isso facilita ao usuário, ao internauta e à população em geral acompanhar tudo o que estamos fazendo pelo povo de nosso Estado”, disse Rogério Leão.
O site conta com notícias completas, formulário de contato, cadastro de e-mail para receber atualizações, vídeos de pronunciamentos e atuação, integração entre Fanpage no Facebook, Instagram, Twitter e Youtube. Ainda é possível visualizar a biografia completa do deputado Rogério Leão.

FONTE: BLOG DO NILL JÚNIOR


Os deputados federais Eduardo da Fonte e Sebastião Oliveira, comandantes de dois dos principais partidos da Frente Popular, o PP e o PR, respectivamente, estão bastante alinhados no projeto de emplacar Eduardo da Fonte como candidato a senador na chapa de Paulo Câmara. Sebastião sublinha as credenciais de Eduardo, que comanda a maior bancada da Alepe, com 14 deputados e foi o deputado federal mais votado de 2014 e acredita que a chapa de Paulo Câmara não pode abdicar de ter o progressista no Senado.


FONTE: BLOG DO EDMAR LYRA

Moradores do distrito de Santa Rita, na zona rural de Serra Talhada, estão revoltados com a situação da Unidade Básica de Saúde (UBS) da comunidade. Em contato com o FAROL, um morador que pediu para não ser identificado, enviou fotos que revelam o problema.
Após o desabamento de parte da estrada da PE-418, que deixou o distrito beirando o isolamento, parte do forro de gesso do posto desabou, e o que restou está rachado e com aparência de danificado.

As fortes chuvas que têm atingido a localidade podem ter causado os estragos. Os moradores estão preocupados com a situação da unidade de saúde e também afirmam que o equipamento também está sem medicamentos.
O distrito de Santa Rita solicitou providências imediatas a Prefeitura de Serra Talhada e a Secretaria Municipal de Saúde.



OUTRO LADO
Em contato com a reportagem do FAROL DE NOTÍCIAS, a secretária de Saúde do município, Márcia Conrado, garantiu que o problema com o teto da unidade de saúde será resolvido na próxima terça-feira (17).
Ainda de acordo com ela, um cronograma de recuperações dos postos de saúde da cidade está sendo elaborado para garantir a qualidade das estruturas e o atendimento dos pacientes.
FONTE: FAROL DE NOTÍCIAS



VOCÊ ACABOU DE ASSISTIR A REUNIÃO DOS VEREADORES REALIZADA NA CÂMARA DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE, NESTA SEGUNDA (9) DE ABRIL DE 2018.


A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, disse na noite deste sábado (7) que haverá uma "vigília permanente" em Curitiba até que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja solto. A declaração foi dada pouco depois de o petista começar a cumprir pena pela condenação em segunda instância no caso do tríplex, da Operação Lava Jato.
"Curitiba será o centro de nossa ação política. Nós só sairemos daqui quando Lula também sair. Essa vigília é permanente", afirmou Gleisi em recado a militantes reunidos nas imediações da Superintendência da PF em Curitiba, onde Lula está preso.

A senadora disse ainda que Lula é um "preso político", e não um preso comum, e por isso muitos militantes seguirão em caravanas para Curitiba para demonstrar solidariedade a Lula.
Gleisi disse também que a Polícia Militar "forneceu" ao PT e movimentos sociais parques em que a militância poderá estacionar ônibus e instalar banheiros.
Mais cedo hoje, o juiz Ernani Mendes Silva Filho, da Justiça Estadual do Paraná, decidiu proibir integrantes de "movimentos" de transitar no entorno do prédio da PF. Ele vetou também a instalação de "estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade sem prévia autorização municipal e nos termos da legislação vigente". A decisão tem caráter liminar (temporário) e foi dada após pedido da Prefeitura de Curitiba. O juiz não citou que movimentos e pessoas são alvos da ordem judicial.



O informe de Gleisi foi dado depois que a senadora e o presidente do PT no Paraná, Dr. Rosinha, conversaram com o superintendente da PF no Paraná, Maurício Leite Valeixo, e o coronel Péricles de Matos, da Polícia Militar, sobre a ação policial contra os apoiadores de Lula que estavam reunidos na porta da PF em Curitiba aguardando a chegada do ex-presidente. Segundo ela, as polícias agiram de forma violenta.
Os manifestantes foram dispersados com uso de bombas de gás lacrimogêneo por parte da Polícia Federal e balas de borracha pela Polícia Militar. Segundo o tenente-coronel da PM Mário Henrique do Carmo, a PF agiu depois que duas bombas estouraram entre os apoiadores de Lula que estavam reunidos em frente ao portão da superintendência.
"Nós vamos ter muita gente aqui, vindo para cá em caravanas, e não pode mais acontecer uma coisa como essa", disse Gleisi.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) confirmou na noite desta sexta-feira (6) a filiação do ex-ministro Joaquim Barbosa. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) é um dos nomes cotados para concorrer à Presidência nas eleições de outubro. 
"Saudamos com entusiasmo a filiação do ex-ministro Joaquim Barbosa ao PSB. A partir daqui se inicia a construção de uma trajetória comum, pautada sempre pelos melhores interesses do Brasil e de sua gente, tão necessitada de esperança, em uma época que tem mostrado dificuldades extraordinárias", sublinhou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, em comunicado divulgado nas redes sociais.
Nos últimos dias, dirigentes do PSB já davam como certa a chegada do ex-ministro.
É provável que ele se filie mesmo sem o compromisso de uma candidatura presidencial,  afirmou Siqueira no último dia 29.
Barbosa atuou no STF de 2003 a 2014. A tese de lançá-lo na disputa pelo Palácio do Planalto é defendida com entusiasmo pela bancada do PSB na Câmara dos Deputados. No entanto, sofre resistências de alas do partido.
FONTE: RONDA GERAL



À medida que as eleições de 7 outubro se aproximam, o número de pré-candidatos à Presidência aumenta - já são ao menos 18 nomes. Apesar de as projeções indicarem uma disputa com muitos candidatos, o cenário está, até o momento, tão aberto que dificulta até mesmo antecipar quais deles de fato estarão nas urnas.
No entanto, todos os que aparecem nas pesquisas de intenção de votos ou que já anunciaram a intenção de disputar o pleito têm importantes obstáculos a superar até o início da campanha, marcada para começar em agosto.
Pendências na Justiça, disputas partidárias internas, tempo escasso de propaganda no rádio e na televisão, alta rejeição ou falta de popularidade e impedimento para participar de debates são alguns dos desafios que os postulantes à Presidência e seus respectivos partidos precisam driblar.
As legendas trabalham com prazos cada vez mais curtos para atrair políticos, firmar alianças e lançar seus candidatos na tentativa de aumentar suas chances eleitorais. Uma mudança na legislação em 2015 reduziu de um ano para seis meses o prazo para filiação partidária de quem quer disputar a eleição. Isso significa que quem pretende concorrer deve se filiar a um partido político até o dia 7 de abril. O registro das candidaturas, por sua vez, deve ser feito até 15 de agosto.
Do total do tempo de propaganda, 90% são distribuídos proporcionalmente ao número de deputados federais eleitos por cada legenda em 2014 e o restante será distribuído igualitariamente. Para participar de debates na TV, por sua vez, o candidato precisa estar filiado a um partido com mais de cinco congressistas. Por isso, muitas bancadas apostaram na janela de 30 dias aberta em março para a troca de legenda de políticos que queiram se candidatar sem o risco da perda do mandato em curso.
A BBC Brasil listou obstáculos dos principais pré-candidatos e partidos que já anunciaram a intenção de lançar um nome à Presidência da República. Confira:

Lula (PT)



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 72 anos, tem liderado os cenários para a eleição presidencial em 2018, mas pode ser impedido de disputar a eleição, uma vez que a segunda instância da Justiça federal manteve por unanimidade a condenação dele por corrupção e lavagem de dinheiro. Assim, a candidatura do petista pode ser barrada pela Lei da Ficha Limpa.
Além de ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF-4), que aumentou a sentença de 9 anos e seis meses para 12 anos e 1 mês, Lula pode ter a prisão decretada ainda em abril porque o Supremo Tribunal Federal (STF) recusou, por 6 votos a 5, o pedido de habeas corpus do petista para que ficasse em liberdade até que se esgotassem todos os recursos.
Embora a situação do ex-presidente tenha se complicado muito após a derrota no STF, isso não significa que necessariamente ele cumprirá integralmente os 12 anos de pena na cadeia. Há três caminhos que podem resultar na soltura do petista: 1) sua defesa pode apresentar novos pedidos de habeas corpus; 2) o petista pode ter sua condenação anulada pelos tribunais superiores; 3) O STF pode rever seu posicionamento sobre a prisão após condenação em segunda instância para todos os réus do país, o que beneficiaria Lula.
Assim, se tentar concorrer à Presidência, Lula pode usar a campanha como estratégia de defesa das acusações que pesam contra ele. A defesa de Lula, que tenta reverter a condenação sob o argumento de que o ex-presidente é inocente e que não há provas contra ele, traça estratégias jurídicas para mantê-lo na disputa eleitoral por meio de diferentes recursos e pedidos de liminares.
Até o momento, o ex-presidente possui apenas uma condenação, mas ele é réu em outras seis ações penais, sob acusação de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução de Justiça.
Além das pendências judiciais, Lula também tem rejeição alta - segundo pesquisa Datafolha realizada entre 29 e 30 de novembro, 39% disseram não votar nele de jeito nenhum. Na frente dele estava somente o presidente Michel Temer, com 71%. Na pesquisa de janeiro, Temer e o ex-presidente Fernando Collor de Mello apresentaram rejeição maior que Lula frente ao eleitorado.
Ainda assim, muitos integrantes da cúpula do PT veem em Lula a única opção para a disputa presidencial. Um plano B seria o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que já declarou ser uma "grande deselegância com Lula" se colocar como opção do partido para 2018. Outro nome cogitado pelo partido é o ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner.
O PT enfrenta dificuldades para se coligar e deve participar das eleições sem partidos aliados.
Lula nasceu em Pernambuco, mas construiu sua carreira política em São Paulo, incialmente como sindicalista. Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo para participar da Assembleia Nacional Constituinte. Foi eleito presidente em 2003, depois de ter disputado as presidenciais outras três vezes. Comandou o Brasil por dois mandatos e elegeu a sucessora, Dilma Rousseff, em 2010.

Jair Bolsonaro (PSL)



Segundo colocado nas pesquisas de intenção de votos, o deputado federal Jair Bolsonaro, de 63 anos, trocou de partido para disputar as presidenciais.
Bolsonaro, que estava filiado ao PSC, chegou a assinar a ficha de filiação do PEN (Partido Ecológico Nacional), que espera a homologação da Justiça Eleitoral para mudar o nome para Patriota - mudança feita a pedido do pré-candidato. Mas, em seguida, filiou-se ao PSL (Partido Social Liberal) para concorrer à Presidência da República.
Como o PSL conta atualmente com uma bancada de 10 deputados, Bolsonaro vai poder participar de debates na televisão. Mas recursos de campanha ainda são vistos como um desafio para a candidatura de Bolsonaro. Os apoiadores do pré-candidato apostam na divulgação do número de uma conta para arrecadar doações na internet. O Tribunal Superior Eleitoral autorizou o uso de "vaquinha virtual" nessa eleição para arrecadar recursos de pessoas físicas - a doação de empresas permanece proibida.
Bolsonaro enfrenta ainda o desafio de fazer campanha com pouco tempo de propaganda oficial no rádio e na televisão.
O PSL, por exemplo, elegeu apenas dois deputados federais em 2014, número que é levado em conta na hora do cálculo sobre o tempo de TV na eleição presidencial. Pelas regras atuais, é pouco provável que o partido tenha mais que 15 segundos de cada bloco de 12 minutos e meio de propaganda (serão seis blocos por semana, durante 35 dias de campanha).
Bolsonaro tentaria contornar essa limitação usando redes sociais e contando com a produção espontânea de conteúdo de simpatizantes. O pré-candidato também vai precisar ainda mostrar a uma parcela do eleitorado que não é agressivo nem radical e que domina diferentes temas.
Militar da reserva e professor de educação física, Bolsonaro é deputado federal desde 1991 - tem sete mandatos por cinco partidos diferentes.

Geraldo Alckmin (PSDB)




O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de 65 anos, assumiu em dezembro a presidência do PSDB para tentar apaziguar o partido, que se dividiu entre ficar ou sair da base do governo de Michel Temer.
Alckmin foi confirmado como o único postulante do PSDB, depois que o ex-senador e atual prefeito de Manaus Arthur Virgílio desistiu de participar das prévias para definir quem será o candidato tucano nas urnas. No fim de fevereiro, Virgílio criticou o correligionário paulista, a quem acusou de usar a máquina partidária para evitar a disputa, e anunciou que não vai fazer campanha para Alckmin.
O ex-prefeito de São Paulo, João Doria, era outro tucano que almejava a candidatura presidencial, mas acabou deixando o cargo para disputar o governo paulista. Muitos tucanos acreditam que ele "queimou a largada" ao fazer um giro pelo Brasil na tentativa de aumentar sua popularidade - ele ainda é considerado desconhecido no país e não conseguiu alavancar seu nome nas pesquisas.
Além das muitas disputas internas, Alckmin assumiu um PSDB desgastado pelas denúncias de corrupção contra integrantes do partido, em especial as que pesam contra o senador Aécio Neves, que disputou as eleições presidenciais em 2014. Alckmin também foi acusado de receber R$ 10 milhões em quantias não declaradas da Odebrecht, o que nega.
O governador paulista, que deixará o cargo no Palácio dos Bandeirantes para fazer campanha, também não sabe se e quando contará com o apoio do DEM, aliado fiel de eleições anteriores. Coligada, a chapa PSDB-DEM teria, por exemplo, mais tempo de propaganda, mas o DEM lançou candidato próprio.
Alckmin já disputou as eleições presidenciais em 2006, quando perdeu para Lula no segundo turno.
Formado em Medicina, começou a carreira política como vereador e, depois, foi prefeito de Pindamonhangaba (SP), sua cidade natal. Em 1994, foi eleito vice-governador de São Paulo e acabou assumindo o governo com o agravamento do estado de saúde de Mário Covas em 2001. Perdeu a disputa pela prefeitura de São Paulo em 2008, mas voltou como governador em 2010 e foi reeleito em 2014.

Marina Silva (Rede)




Com duas eleições presidenciais no currículo, Marina Silva, de 60 anos, lançou oficialmente a candidatura em 2 de dezembro de 2017. A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, contudo, deve ter somente 12 segundos de propaganda, e dificilmente a Rede vai se coligar com outros partidos para aumentar o tempo na televisão e no rádio.
Mas como a Rede perdeu dois deputados federais - Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR) foram para o PSB -, o partido conta com uma bancada de apenas três congressistas e, assim, não teria a garantia de participação de Marina nos debates. Caberia às emissoras a escolha de convidar ou não a candidata.
Marina enfrenta uma rejeição de 24%, segundo o Datafolha de novembro. Vai precisar também responder a críticas de ser omissa em momentos em que muitos aguardavam um posicionamento ou opiniões firmes sobre temas centrais ou disputas políticas e de ter declarado voto a Aécio Neves no segundo turno das eleições de 2014.
Avessa a embates e a ataques, a própria candidata avalia que será uma campanha extremamente agressiva.
Marina disputou as duas últimas eleições presidenciais, uma pelo PV e outra pelo PSB. Ela começou a carreira política no PT.

Ciro Gomes (PDT)



A candidatura presidencial do ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes, de 60 anos, foi confirmada em março de 2018 pelo PDT.
A falta de aliados para fortalecer a candidatura numa coligação formal é um obstáculo a ser enfrentado. O PDT negocia alianças com o PSB e o PCdoB. "São conversas que ainda estão em construção", disse Carlos Lupi, presidente do PDT, à BBC Brasil.
O estilo franco e impulsivo que há anos rende a Ciro a fama de "destemperado" pode ser um empecilho. "Todo mundo já teve uma palavra mal dita ou foi mal interpretado", pondera Lupi.
Ciro enfrenta uma rejeição de cerca de 22% do eleitorado, que, segundo o Datafolha de novembro, diz não votar nele de jeito nenhum, e não decolou. A depender do cenário ele tem de 6% a 10% das intenções de voto.
Ciro Gomes já foi prefeito de Fortaleza, deputado estadual, deputado federal, governador do Ceará e ministro dos governos Itamar Franco (Fazenda) e Lula (Integração Nacional).
Ele já passou por sete partidos em 37 anos de vida pública. Ciro já concorreu à Presidência duas vezes, em 1998 e em 2002.

Manuela D'Ávila (PCdoB)



Ao anunciar a ex-deputada federal e atual deputada estadual no Rio Grande do Sul como pré-candidata, o PCdoB praticamente acabou com a possibilidade de o partido ser vice numa eventual chapa encabeçada por Lula.
Ao perderem o aliado, petistas classificaram a decisão do PCdoB como "erro histórico".
Manuela, de 36 anos, terá cerca de 20 segundos do tempo de propaganda e poderá participar de debates. Apesar de ter sido deputada federal por dois mandatos e líder do PCdoB da Câmara, Manuela não é um nome conhecido em todo o país. Conforme apontou o Datafolha de novembro, ela é conhecida por 24% do eleitorado.
Entre os obstáculos, provavelmente, também estará a dificuldade de desassociar a imagem do partido à do PT - em especial porque o PCdoB foi contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e muitos de seus filiados defendem Lula das acusações que pesam contra ele na Justiça.
Manuela é jornalista de formação e foi a vereadora mais jovem da história de Porto Alegre, eleita aos 23 anos. Em 2006, foi para a Câmara dos Deputados, onde ficou por dois mandatos. Concorreu à prefeitura da capital gaúcha duas vezes, sem sucesso. É deputada estadual desde 2014.

Álvaro Dias (Podemos)



O ex-tucano Álvaro Dias, de 73 anos, ganhou fama no Senado por ser um ferrenho crítico da gestão petista e integrante ativo de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito).
No ano passado, ele trocou o PV pelo Podemos - antigo PTN - com a expectativa de se lançar candidato, mas ainda enfrenta o desafio de se tornar um nome mais conhecido nacionalmente, capaz de conseguir mais que os 4% de votos sinalizados pelas pesquisas.
Segundo o Datafolha de novembro, o senador é conhecido por 44% dos entrevistados, mas apenas 9% disseram que o conhecem muito bem.
Projeções iniciais indicam que ele teria 12 segundos no rádio e na televisão.
Álvaro Dias cursou História e está no quarto mandato consecutivo de senador. Já foi vereador, deputado estadual, deputado federal e governador do Paraná. É de uma tradicional família de políticos do Estado.

Rodrigo Maia (DEM)



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de 47 anos, foi eleito deputado federal pela primeira vez em 1998, aproveitando da fama do pai, o deputado e ex-prefeito do Rio por três mandatos Cesar Maia. Em março deste ano, o DEM decidiu lançar o nome de Rodrigo Maia à Presidência, rompendo uma aliança histórica com o PSDB.
Desde 1989 o DEM não tinha um candidato próprio na disputa pela principal cadeira do Palácio do Planalto. Naquela eleição, Aureliano Chaves representou o extinto PFL. Em 2007, a legenda mudou de nome - passou a se chamar Democratas - e escolheu Rodrigo Maia para presidir e renovar o partido.
Ele se declara um liberal, mas tem bom trânsito com representantes da esquerda. Teria inclusive oferecido a vaga de vice-presidente numa eventual chapa encabeçada por ele ao ex-ministro e ex-deputado Aldo Rebelo, que já foi filiado ao PCdoB e hoje está no PSB.
Com cinco mandatos consecutivos como deputado federal no currículo, Rodrigo Maia começou a cursar economia na Faculdade Cândido Mendes, no Rio, mas, segundo o site da Câmara dos Deputados, não concluiu o curso.
Nos anos 1990, antes de começar na política como secretário de governo do então prefeito do Rio Luis Paulo Conde, ele trabalhou nos bancos BMG e Icatu.

João Amoêdo (Novo)



O ex-banqueiro João Amoêdo, de 55 anos, se afastou da presidência do partido que ele próprio ajudou a criar em 2015 para ser lançado pré-candidato à Presidência. Pelas regras do Novo, candidatos não podem exercer funções partidárias nos últimos 15 meses antes da eleição.
Amoêdo não é um nome que desfruta de popularidade e tem viajado o país para fazer palestras na tentativa de se tornar mais conhecido.
Novato em eleições gerais, o partido de Amoêdo conta com o apoio de profissionais liberais, de economistas que ocuparam cargos importantes no governo de FHC, como Gustavo Franco, e tem entre seus quadros o ex-treinador de vôlei Bernardinho. A legenda ainda tenta atrair tucanos descontentes que estão deixando o partido.
A maioria deles, contudo, é neófita das urnas.
Formado em Engenharia Civil e Administração, Amoêdo começou a carreira profissional trabalhando para bancos. Atualmente é sócio do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças.

Guilherme Boulos (PSOL)

Em março, o PSOL anunciou o nome do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, de 36 anos, como candidato à Presidência. A chapa terá como candidata a vice-presidente a ativista indígena Sônia Guajajara, também do PSOL.
Para o deputado-federal Chico Alencar (PSOL-RJ), é mais fácil o partido se coligar com movimentos da sociedade civil organizada do que com partidos políticos. "Há um descrédito muito grande, as pessoas estão com nojo dos partidos", diz Alencar.
Boulos venceu a disputa interna no PSOL, que tinha como pré-candidatos os economistas Plínio de Arruda Sampaio Jr e Nildo Ouriques e Hamilton Assis, militante do movimento negro.
O PSOL avalia que o grande desafio será cumprir a cláusula de barreira que exige para 2018 1,5% dos votos em nove Estados para que as legendas continuem recebendo fundo partidário e tendo acesso a inserções no rádio e na televisão.
A legenda terá cerca de 13 segundos de propaganda eleitoral, mas vai conseguir participar dos debates por ter uma bancada com seis deputados.
Professor e escritor, Guilherme Boulos é formado em Filosofia pela USP, tem especialização em Psicologia Clínica pela PUC-SP e mestrado em Psiquiatria pela USP. É membro da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, movimento no qual milita há 16 anos, e da Frente Povo Sem Medo.

Flávio Rocha (PRB)



O empresário Flávio Rocha, de 60 anos, dono da rede de lojas de vestuário Riachuelo, anunciou em março que pretende disputar a Presidência. Rocha, contudo, não é um neófito na política. Ele foi deputado constituinte pelo PFL. Depois da promulgação da Constituição, em 1988, foi reeleito deputado federal pelo PRN e, em seguida, se filiou ao PL.
Em 1994, ele tentou ser presidente do Brasil. Mas, depois que uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelou um suposto esquema fraudulento de doação para a campanha de Rocha, o PL o forçou a abandonar a disputa eleitoral. Rocha sempre negou participação e diz que ninguém nunca provou que ele se beneficiaria do esquema.
Rocha não voltou a disputar nenhum cargo público, mas teve o nome cogitado para representar o Rio Grande do Norte no Senado em duas ocasiões distintas.
Em março, ele se filiou ao PRB, que tem fortes ligações com a Igreja Universal do Reino de Deus, para disputar as eleições presidenciais. Antes, lançou um movimento de empresários para defender propostas liberais na economia e conservadoras nos costumes.
O empresário anunciou que vai deixar a vice-presidência e a diretoria de relações com investidores do Grupo Guararapes, dono da rede de lojas Riachuelo, para disputar a Presidência. Ainda é, contudo, considerado um nome desconhecido entre os eleitores.

Paulo Rabello de Castro (PSC)



Recém-filiado ao PSC, Paulo Rabello de Castro, de 69 anos, foi lançado candidato presidencial em novembro e deixou o cargo de presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no mês passado para disputar a eleição.
Ele ficou quase dez meses no BNDES, onde entrou para substituir a economista Maria Sílvia Bastos Marques.
Nome desconhecido de grande parte do eleitorado, Rabello de Castro contabiliza apenas 1% nas pesquisas de intenção de voto. Além de incrementar a popularidade do candidato, o PSC pode precisar conter uma migração em massa de sua bancada para outras legendas.
Antes de assumir o BNDES, ele havia sido indicado por Michel Temer para presidir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Formado em Economia e em Direito, é fundador da primeira empresa brasileira de classificação de riscos de crédito do país.

Henrique Meirelles (MDB)




Para tentar se viabilizar como pré-candidato, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de 72 anos, anunciou que deixaria o cargo no início de abril e trocaria o PSD pelo MDB (ex-PMDB).
Para se viabilizar como candidato, ele ainda busca o apoio declarado de Michel Temer, que ainda não descartou a possibilidade de ele próprio tentar se reeleger presidente. Meirelles também corteja partidos do centrão como PP e PR para uma possível candidatura.
Mas a popularidade de Meirelles ainda é um obstáculo a ser superado. O ministro, apontou o Datafolha, é conhecido por 48% do eleitorado, mas só 9% o conhece muito bem.
A trajetória profissional de Meirelles está ligada à área financeira internacional. Antes de ser presidente do Banco Central, entre 2003 e 2011, no governo Lula, foi o principal executivo do BankBoston. Antes de assumir a Fazenda, Meirelles atuou por quatro anos como presidente do conselho de administração da J&F Investimentos, holding criada pela família Batista e controladora da JBS.

Fernando Collor de Mello (PTC)



O ex-presidente do Brasil e atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello (PTC), de 68 anos, anunciou em janeiro que é pré-candidato à Presidência da República. Os planos de Collor foram anunciados durante inauguração do diretório regional do PTC em Arapiraca, cidade alagoana distante 130 km de Maceió.
"Tenho uma vantagem em relação a alguns candidatos porque já presidi o país. Meu partido todos conhecem, sabem o modo como eu penso e ajo para atingir os objetivos que a população deseja para a melhoria de sua qualidade de vida", disse em entrevista à rádio 96 FM, de Arapiraca (AL).
O nome de Collor, contudo, já enfrenta rejeição alta.
O Partido Trabalhista Cristão (PTC) é o antigo Partido da Reconstrução Nacional (PRN), que elegeu Collor ao Planalto em 1989. Ele já foi presidente do país entre 1990 e 1992, quando se tornou o primeiro presidente eleito pelo voto popular a sofrer impeachment. Em seu lugar assumiu o então vice, Itamar Franco.
Ele está no segundo mandato como senador.

Estão cotados também para participar da disputa os nomes do senador Cristovam Buarque (PPS), que foi candidato presidencial em 2006, do filho do ex-presidente João Goulart, João Vicente Goulart (PPL), e do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa, que deve se filiar ao PSB. Há ainda nomes como Dr. Rey, o dono de clínicas de estética no Brasil e nos EUA.

FONTE: PLANETA FOLHA