PT propõe resistência com frente democrática

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A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, concedeu uma entrevista coletiva logo após a reunião da direção nacional do PT nesta terça (30). Ela estava acompanhada pelos deputados Paulo Pimenta (RS) e José Guimarães (CE).

Antes de abrir para perguntas, Gleisi fez uma análise do momento político com a derrota na disputa pela Presidência da República.
Segundo ela o momento é de resistência. Para o PT, o resultado das eleições é a continuação de um processo que teve início no golpe de 2016 que tirou a presidenta Dilma Rousseff do cargo.
Esse processo teve sequência com a retirada de direitos trabalhistas e com a prisão do ex-presidente Lula. A eleição seria portanto a maneira de trazer legitimidade ao golpe de 2016.
Depois, a senadora fez uma análise de todo o processo eleitoral, das fake news e da violência eleitoral.


Sobre o desempenho do PT, apesar de não ter conquistado a presidência, o partido teve um bom desempenho, elegendo a maior bancada na Câmara, quatro governadores, além de levar seu candidato ao segundo turno.
Gleisi também falou sobre a formação de uma frente democrática para barrar maiores retrocessos no país. Segundo ela, o presidente eleito, em conluio com o atual Michel Temer (MDB), estão planejando mais ataques aos direitos dos trabalhadores e à soberania nacional.
A presidente do PT também ressaltou o papel da militância, dos aliados, dos movimentos sociais, artistas intelectuais e todos que se uniram na campanha contra o fascismo.
Também citou o candidato a presidente Fernando Haddad, que permanece como importante liderança da esquerda. A sua vice, Manuela D’Ávila. E, é claro, o ex-presidente Lula preso político vítima de um julgamento sem provas.
Veja a seguir a íntegra da fala da senadora Gleisi e os questionamentos da imprensa:


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