Paulo Guedes não passa de um ‘cavalo batizado’ de Jair Bolsonaro

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O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE), não tem dúvidas que Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda, não passa de um ‘cavalo batizado’ do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
O congressista relatou conversa ríspida que teve com o homem forte de Jair Bolsonaro para a economia, que, pelo teor da conversa, é muito mais ‘chucro’ que uma velha mula.
Na semana em que Guedes falou dar uma “prensa” no Congresso para aprovar a reforma da previdência — o fim da aposentadoria –, também houve ameaças e sinais de ignorância crônica.
Vocês não aprovam orçamento, orçamento eu não quero que aprove não. Importante é aprovar reforma da previdência”, ordenou o futuro ministro da Fazenda ao presidente do Senado que esclareceu: “Mas não é o senhor querer, a Constituição diz que só podemos sair em recesso após a aprovação.


Não, eu só quero Reforma da Previdência. Se vocês não fizerem vou culpar esse governo, vou culpar esse Congresso e o PT volta, e vocês vão ser responsáveis pela volta do PT”, ameaçou de volta Paulo Guedes, segundo o presidente do Senado.
Eunício de Oliveira, com paciência de Jó, explicou novamente para o ‘cavalo batizado’ de Bolsonaro que votação de Proposta de Emenda Constitucional — para a aprovação da reforma da previdência — só pode ser votada depois que o Executivo encerrar a intervenção federal no Rio.
O considerado o “Posto Ipiranga” do presidente eleito insistiu: ‘se vocês não aprovarem tudo aquilo que nós queremos esse ano o PT volta. Se aprovar a reforma o Brasil vai crescer a 6%, se não aprovar o Brasil não vai crescer, eu vou culpar vocês’.
Pela descrição do presidente do Senado, o futuro governo Bolsonaro vai sofrer muito no Congresso Nacional. Mais pela imbecilidade e truculência do que pela falta de uma maioria consistente.

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