Com a provável saída dos médicos cubanos, Serra Talhada, no sertão de PE, deve perder 4 profissionais que clinicavam nas UBS’s (Unidades Básicas de Saúde), o termo é deve, pois não se sabe se estes manifestarão interesse em se rebelarem contra o governo do seu País e aceitar as condições (trazerem as famílias e fazerem o REVALIDA) para continuar trabalhando no Brasil, o que é possível ocorrer, uma vez que muitos outros médicos cubanos já sinalizam nessa direção.
Mas imaginando que não seja possível, que os casos dos médicos que atuam no município sejam irreversíveis e a prefeitura precise contratar 4 profissionais brasileiros para substituírem, faço a pergunta: o município que é reconhecido como polo médico, não conseguirá encontrar 4 (quatro) clínicos gerais (já que os cubanos só clinicavam) para ocuparem essas vagas?
Outra: se era possível pagar R$ 11.500,00 (onze mil e quinhentos reais) por cada médico Cubano (via cuba que ficava com R$ 8.500,00), porque não pode pagar esse valor ao profissional brasileiro?
Uma última: se o cinto precisar ser apertado, já que o prefeito Luciano Duque sempre reclama que os recursos são escassos, seria possível reformar o secretariado, extinguindo secretarias, para que os recursos apareçam, sem que administração seja prejudicada? Para todas as perguntas, acreditamos que sim
O que estamos vendo é ser exercido o oportunismo para fazer política partidária com o problema, atribuindo responsabilidades a quem não têm, assim como fugindo das suas.
Até agora o município não apresentou saídas. Limita-se a reclamar e dizer que o cidadão vai ficar sem atendimento nos postos mais próximos de casa.
Como parece que o gestor esqueceu, vale lembrar que aquele que é eleito para gerir a cidade precisa ter capacidade de gerenciar o ônus e o bônus.
Ser prefeito não se resume a prestigio e “caneta poderosa na mão”.
FONTE: Maciel Rodrigues
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