Professores dos ensinos básico e universitário nas escolas públicas e privadas, de todo o país, estão apavorados diante de patrulhamento ideológico solicitado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Não bastasse o vice-presidente eleito general Hamilton Mourão (PRTB) declarar guerra a educadores, o próprio Coiso, isto é, Bolsonaro também chancelou a maluquice de gravar as manifestações de profissionais do magistério nas salas de aula. “Não tem problema nenhum, pode filmar”, autorizou.
A opinião do presidente eleito bota mais gasolina na fogueira acesa pela deputada eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL-SC) que pediu a alunos que filmassem professores fazendo “doutrinação” em sala de aula.
O marcathismo educacional de Bolsonaro ainda tem ingredientes de cinismo. Segundo o Coiso, o professor tem que se orgulhar e não ficar preocupado com a hipótese de ser gravado. “Só o mau professor é que se preocupa com isso daí”, afirmou ao entrevistador Datena na Band TV.
Essa ideia de gerico muito provavelmente será barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), se este não ‘fraquejar’ na defesa de direitos fundamentais — como liberdade de expressão e pluralismo de ideias — previstos na Constituição.
Portanto, para o mundo de Bolsonaro, no ambiente escolar não vale a “doutrinação marxista” e deve prevalecer apenas a “doutrinação de extrema-direita” — o raio do pensamento único, sem debates.
Nas escolas de todo o Brasil a ameaça é uma só: cuidado que o Coiso vai te pegar!
FONTE: Esmael Morais
0 comentários:
Postar um comentário