Cármen Lúcia tenta ‘tirar o corpo’ da eleição de Bolsonaro

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A ministra Cármen Lúcia, ex-presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), só pode estar tirando sarro dos brasileiros quando afirma que mudanças se tornam “perigosamente conservadoras” no mundo de hoje. Ela tem parte na eleição de Jair Bolsonaro, o Coiso, como se explica abaixo.
A magistrada também fala ao vento quando menciona que a sociedade não deve abrir mão de direitos fundamentais, mas sim lutar para efetivá-los, como forma de promover justiça e equidade social. Ora, direitos fundamentais de quem ela defende senão dos mais abastados? Basta vermos como decidiu a Corte nos últimos, contra os trabalhadores, a exemplo da reforma trabalhista — para ficar num único caso.

As transformações acontecem. O que não pode acontecer, nunca, é a transformação contrária às liberdades humanas, aos direitos fundamentais”, disse a ministra ao participar, esta manhã, em Brasília, de um evento em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988.


O diabo é que Cármen Lúcia não é boa referência para liberdades humanas nem direitos fundamentais, ambos institutos previstos da Constituição Cidadã. Pelo contrário. Ela deixou de examinar as Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 43 e 44, acerca da execução da pena após condenação em segunda instância, contrariando o princípio da duração razoável do processo.
A omissão da ministra na presidência do STF, segundo todos os juristas, visava manter preso ilegalmente o ex-presidente Lula e, assim, garantir a vitória da extrema-direita representada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Estamos vivendo uma mudança, não só no Brasil. Uma mudança inclusive conservadora em termos de costumes. Às vezes, na minha compreensão de mundo, que pode não ser a correta, [uma mudança] perigosamente conservadora”, discursou Cármen Lúcia, como se não tivesse parte com o ‘Coiso’.
Os Bolsonaro, crias do STF e da velha mídia golpista, não escondem o que acham dos direitos humanos: ‘esterco da vagabundagem’.

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