Milicianos homenageados na Alerj aproximam Flávio Bolsonaro da morte de Marielle

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O ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, procurado pela operação “Os Intocáveis”, e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, preso na manhã da última terça (22), foram homenageados na Alerj em 2003 e 2004, por indicação do deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Adriano ainda chegou a receber a medalha Tiradentes, a mais alta honraria do Legislativo fluminense. Ronald ganhou a moção honrosa quando já era investigado como um dos autores de uma chacina de cinco jovens na antiga boate Via Show, em 2003, na Baixada Fluminense. Ele agora foi denunciado por comandar negócios ilegais como grilagem de terra e agiotagem.
Após homenagear os dois principais suspeitos de comandarem a milícia que estaria envolvida no assassinato de Marielle Franco, Flávio Bolsonaro foi o único a votar contra a proposta de Marcelo Freixo (PSOL) de conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora.


Na abertura da CPI das milícias no Rio de Janeiro, em 2008, Flávio ainda chegou a defender esse tipo de organização. “Sempre que ouço relatos de pessoas que residem nessas comunidades, supostamente dominadas por milicianos, não raro é constatada a felicidade dessas pessoas”, disse na ocasião.
A comunidade de Rio das Pedras, local onde atua a milícia de Adriano Magalhães da Nóbrega e Ronald Paulo Alves Pereira, teria sido o local onde Fabrício Queiroz se escondeu entre os dias 7 e 20 de dezembro, quando veio a tona o caso de movimentações suspeitas no valor de R$ 1,2 milhão. A informação foi divulgada por Lauro Jardim no Jornal O Globo.

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