O diretório estadual do PT decidiu, nesta segunda-feira (03), por unanimidade, abrir um processo disciplinar contra o prefeito de Serra talhada, Luciano Duque (PT), por ter declarado apoio ao candidato ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro Neto (PTB), adversário do governador Paulo Câmara (PSB), de quem o PT é aliado. Os petistas se disseram surpresos com a decisão do correligionário, que teria tomado um “posicionamento individual”, “sem debater e sequer informar previamente à direção estadual”.
Na resolução, o PT diz que a aliança com
o PSB visa a “recomposição da aliança histórica com
partidos de centro-esquerda para derrotar a agenda que motivou o golpe de
2016”, que teve a participação dos socialistas. Eles, todavia, destacam que o
palanque de Armando seria o da “turma de Temer”.
“Agrava a nossa surpresa, porque foi um posicionamento individual do prefeito Luciano Duque, sem debater e sequer informar previamente à Direção Estadual, quando ele e todos os petistas sabemos, ao se filiar, que assumimos um compromisso com um partido que preza muito pela democracia interna, pela nossa diversidade e pela nossa liberdade na defesa das opiniões, mas que, também, tem como cláusulas pétreas o respeito às decisões colegiadas finais de nossas instâncias partidárias e ao nosso Estatuto”, diz a resolução.
“Agrava a nossa surpresa, porque foi um posicionamento individual do prefeito Luciano Duque, sem debater e sequer informar previamente à Direção Estadual, quando ele e todos os petistas sabemos, ao se filiar, que assumimos um compromisso com um partido que preza muito pela democracia interna, pela nossa diversidade e pela nossa liberdade na defesa das opiniões, mas que, também, tem como cláusulas pétreas o respeito às decisões colegiadas finais de nossas instâncias partidárias e ao nosso Estatuto”, diz a resolução.
Na eleição estadual de 2014, quando o PT apoiava Monteiro Neto, quatro prefeitos do partido foram
expulsos por infidelidade partidária, ao apoiarem Paulo
Câmara, hoje candidato à reeleição apoiado pelos petistas, contra o
petebista.
Duque disse, neste domingo (02), que não teme
retaliação, sobretudo, de uma decisão de cúpula, como foi a aliança entre PT e
PSB em Pernambuco, que rifou a pré-candidatura da
vereadora Marília Arraes (PT), sua aliada.
FONTE: Júnior Campos
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