Aliados de Bolsonaro batem cabeça sobre rumos da campanha após atentado

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O staff do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, vem enfrentando divergências internas sobre os rumos da campanha do ex-capitão do Exército desde que ele se tornou vítima de ataque a faca, na semana passada. Enquanto lideranças como o presidente do partido, Gustavo Bebiano, pregam a ideia de que “agora é guerra”, outros têm defendido a estratégia de ‘pacificação’.
O momento em que a falta de unidade entre os aliados de Jair Bolsonaro ficou mais evidente se deu nessa quarta-feira (12), quando o vice da chapa, general Hamilton Mourão,  consultou a Justiça Eleitoral para substituir o candidato em debates. A manobra de Mourão não passou pelo crivo dos demais integrantes da equipe de campanha.
O staff do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, vem enfrentando divergências internas sobre os rumos da campanha do ex-capitão do Exército desde que ele se tornou vítima de ataque a faca, na semana passada. Enquanto lideranças como o presidente do partido, Gustavo Bebiano, pregam a ideia de que “agora é guerra”, outros têm defendido a estratégia de ‘pacificação’.


O momento em que a falta de unidade entre os aliados de Jair Bolsonaro ficou mais evidente se deu nessa quarta-feira (12), quando o vice da chapa, general Hamilton Mourão,  consultou a Justiça Eleitoral para substituir o candidato em debates. A manobra de Mourão não passou pelo crivo dos demais integrantes da equipe de campanha.
Internado desde que o  ataque sofrido durante comício em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro não fará mais atos de campanha antes da votação no primeiro turno, marcada para 7 de outubro, e é possível ainda que ele não se recupere a tempo de atuar em eventos públicos mesmo no segundo turno.
Diante desse quadro, aliados têm se dedidaco às redes sociais  para manter a imagem do ex-capitão do Exército em alta. Na página de Bolsonaro no Facebook, a equipe responsável pelas postagens têm exaltado as mensagens de solidariedade recebidas, e ao mesmo tempo buscando fortalecer a base de apoio do candidato. “Estamos todos, sem exceção, no mesmo barco! Contem comigo, e eu conto com vocês para enfrentarmos este desafio! Estamos do lado da verdade”, diz uma das mensagens publicadas nesta semana.


Nesse cenário sem o candidato presente, os filhos de Bolsonaro (Eduardo, Carlos e Flávio) têm assumido a dianteira da campanha. Num primeiro momento, o discurso adotado por eles focava na ideia de que o ataque sofrido pelo candidato mostra que ele não prega a violência, como acusam seus adversários, mas sim é vítima dela. “Meu pai está pagando um preço muito alto por querer resgatar o Brasil, está literalmente dando seu sangue” disse Flávio Bolsonaro.
Isso jamais se tratou de uma briga política, mas de caráter. Qualquer um que queira relativizar o ocorrido não serve nem para ser colega de bate papo! A união tem que ser feita por pessoas seguidoras das leis, os que fogem desta lógica são puramente bandidos defendendo sua raça!”, corroborou Carlos Bolsonaro.
Outros integrantes da equipe de campanha, no entanto, defendem a ideia de que é preciso manter a imagem de Bolsonaro como a do militar ‘durão’, e não como a de uma pessoa fragilizada. Os aliados do candidato, por exemplo, nunca utilizam a palavra “vítima” para se referir à condição de Bolsonaro.
Nesse sentido, o próprio Carlos Bolsonaro exaltou nesta manhã que seu pai “é forte como um cavalo”. “Não é a toa que seu apelido de Exército é ‘cavalão’!”, escreveu.
Jair Bolsonaro está internado há seis dias no hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo. O candidato  passou por cirurgia de emergência no fim da noite de ontem, após ter diagnosticada obstrução intestinal e, segundo boletim divulgado nesta manhã, a nova cirurgia transcorreu bem e Bolsonaro agora está se recuperando na unidade de terapia intensiva (UTI)

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