Durante o "13º Annual Review Course in Endocrinology and
diabetes", a médica Belmontense, Livya Bezerra de Lima, professora da
faculdade de medicina da UPE em Serra Talhada, apresentou trabalho em Congresso
realizado neste final de semana em Recife sobre complicações neurológicas em pacientes portadores de
diabetes descompensada.
Durante a apresentação estiveram presentes vários médicos,
endocrinologistas e outros profissionais da área da saúde.
O diabetes é uma doença crônica e grave, que se não tratada
apresenta várias complicações neurológicas e cardiológicas.
Cerca de 16 milhões de brasileiros têm diabetes, mas
aproximadamente metade não sabe que tem doença. "O diabetes é uma doença
silenciosa, os pacientes normalmente não sentem absolutamente nada", diz.
No
Brasil, a prevalência do diabetes é de 8,1%, ligeiramente abaixo da média
mundial e é maior nas mulheres (8,8%) do que nos homens (7,4%).
O excesso
de peso afeta 54,2% dos brasileiros, a obesidade 20,1% e a inatividade física
27,2.
O
diabetes provoca a morte de 72.200 brasileiros com mais de 30 anos e representa
6% de todas as mortes. O excesso de glicose no sangue é responsável por mais
106.600 mortes por ano no Brasil.
Existem dois tipos de diabetes, os tipos 1 e 2. O primeiro
aparece com mais frequência em crianças e adolescentes. "É uma doença
autoimune, o próprio organismo desconhece as células de defesa (que produzem
insulina) e leva à destruição", destaca a médica. Os pacientes que possuem o tipo 1 são mais sintomáticos:
apresentam perda de peso, urinam mais, bebem mais água.
Já o tipo 2, que é o caso de 90% dos diabéticos, é mais silencioso.
"Você tem insulina, mas há uma diminuição na ação dela", explica a
endocrinologista. Neste caso, diz a médica, os diabéticos geralmente não sentem
nada. "Consideramos a glicemia normal até 99 e tem paciente com 160 de
glicemia que não sente nada. Muitas vezes só descobre a doença quando vai fazer
outro exame", comenta ainda Livya.
Ainda de acordo com a médica, é importante que a descoberta
da doença seja feita precocemente para que o tratamento seja feito ainda no
início. "Os grupos de maior risco, como os obesos, quem tem histórico
familiar de diabetes, quem é hipertenso, têm que ser avaliados com uma
frequência maior", destacou Livya.
A médica, Livya aproveita a oportunidade para informar que dia 14 de Novembro é o "Dia Mundial de Combate ao Diabetes".
A médica, Livya aproveita a oportunidade para informar que dia 14 de Novembro é o "Dia Mundial de Combate ao Diabetes".
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