O jornal Folha de S. Paulo pediu, por meio de uma representação feita ao TSE, que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar as ameaças feitas contra três de seus jornalistas e o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, em razão da publicação da reportagem que revelou o esquema ilegal bancado por empresários simpatizantes da candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) para o disparo de mensagens em massa contra Fernando Haddad, e o PT; para o jornal, existem "indícios de uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa"; a Folha, que fez campanha sistemática contra Haddad e o PT, agora se vê obrigada a pedir proteção policial contra os eleitores que ela mesmo insuflou
O jornal Folha de
S. Paulopediu, por meio de uma representação feita ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar as
ameaças feitas contra três de seus jornalistas e um diretor da empresa em razão
da publicação da reportagem que revelou o esquema ilegal bancado por
empresários simpatizantes da candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro
(PSL) para o disparo de mensagens em massa contra o candidato do campo
democrático, Fernando Haddad, e o PT. Para o jornal, existem "indícios de
uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de
imprensa".
Desde a publicação da reportagem, no último dia 18, um dos números
de WhatsApp do jornal teria recebido mais de 220 mil mensagens, por meio de
mais de 50 mil contas do aplicativo, sendo que centenas delas traziam memes e
ameaças contra a jornalista Patrícia Campos Mello, que assina o texto, e contra
os jornalistas Wálter Nunes e Joana Cunha, que colaboraram com a reportagem. O
diretor-executivo do Datafolha, Mauro Paulino, também foi alvo de ameaças, por
meio do Messenger e em sua residência.
Entidades internacionais que atuam pela liberdade de imprensa,
como a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Comitê para a Proteção dos
Jornalistas (CPJ), condenaram veemente os ataques e pediram que as autoridades
garantam a segurança dos profissionais.
FONTE: Brasil247.com
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