RIO — Mais de 300 representantes das classes artística, intelectual e científica do Brasil assinaram um manifesto contrário à eleição do candidato Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto à Presidência.
Os compositores Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil uniram forças com o médico Drauzio Varela, a cartunista Laerte, o publicitário Washington Olivetto e a consultora de moda Glória Kalil, por exemplo, para se posicionarem contra o que chamaram de "ameaça franca ao patrimônio civilizatório".
O texto "Democracia Sim" pede responsabilidade na escolha eleitoral.
Na visão dos signatários, a vitória do deputado federal no pleito ao Palácio do Planalto colocaria em risco a democracia.
O texto foi intitulado "Pela Democracia, pelo Brasil" e reúne representantes de diferentes áreas e posições partidárias, segundo os signatários, que pretendem ressaltar "o risco de candidaturas que flertam com o autoritarismo".
Parte dos artistas ainda combina manifestações nas ruas pela mesma bandeira e pela postura intolerante do político.
Bolsonaro, que nega ser misógino e racista, está prestes a lançar um manifesto próprio de compromisso com a democracia e contra a fama de radical, diz o "Estado de S. Paulo".
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