Bolsonaro simula fuzilamento de petistas durante campanha no Acre

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Jair Bolsonaro voltou a ser notícia nas redes sociais no dia 1º de setembro, após simular um fuzilamento de “petralhas”  durante campanha realizada em Rio Branco (AC). O candidato à Presidência da República discursava para seus apoiadores quando usou o tripé de uma câmera como arma, simulando disparos contra adversários do Partido dos Trabalhadores (PT).
Em um vídeo divulgado na internet, o deputado federal é ovacionado pelo público ao prometer expulsar os petistas do estado. “Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá. Só que lá não tem nem mortadela. Vão ter que comer capim mesmo”.
Polêmica nas redes sociais
A postura de Bolsonaro mais uma vez rendeu polêmica entre os seguidores e seus detratores nas redes sociais, que tão logo trocaram acusações. Os que defendiam alegavam brincadeira, enquanto para muitos se tratou de apologia à violência.
Vale lembrar que, em março deste ano, ao menos dois ônibus que acompanhavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram alvos de tiros no Paraná.
Apesar disso, a assessoria de imprensa do candidato ressaltou que como sempre, tudo não passou de uma ingênua brincadeira.


Em nota, o Partido dos Trabalhadores se manifestou sobre o caso:
“A coligação ‘O povo feliz de novo’ (PT/PCdoB/Pros) entrou com representação criminal, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF),  contra o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à presidência da república pelo PSL, por ameaça. A coligação também ingressou com notícia crime pelos crimes de injúria eleitoral e incitação ao crime".
Conforme comprovado por vídeo em ato realizado no Acre, Bolsonaro fez gesto de ‘fuzilamento’ e instou seu público a, em suas próprias palavras,  ‘fuzilar a petralhada toda aqui do Acre’. O ódio destilado pelo deputado, em sua campanha da raiva e da truculência, parece não encontrar limites, incitando ao assassinato de cidadãos de esquerda.
O candidato incorreu no crime de injúria eleitoral  – quando ocorre a ofensa à honra subjetiva de alguém durante a propaganda eleitoral, ou visando a propaganda -, ameaça e incitação ao crime de homicídio.
Vale notar que Bolsonaro já é réu no STF pelos crimes de racismo e incitação ao estupro.
Basta de ódio. "É inadmissível que um candidato a presidente pregue o assassinato de quem não pensa igual a ele”.
FONTE: Sertão TV

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