Durante toda a sua campanha eleitoral, Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu “acabar com a mamata”. A promessa não durou nem até a posse. No início de dezembro, o caso Queiroz – uma mistura de milícias e desvio de dinheiro público por meio de fantasmas na Assembleia do rio de Janeiro –  foi revelado, envolvendo seu filho mais velho e senador Flávio (sem partido). Desde então, o que ficou provado nesse primeiro ano de governo é que entre kit gay, terraplanismo e olavismos, a maior fake news disseminada pelo presidente foi o “combate à corrupção”.
Abaixo, listamos 10 casos envolvendo o clã familiar:

Caixa 2 laranja

Em novembro, Jair Bolsonaro decidiu fundar o próprio partido: Aliança pelo Brasil. Após acabar com a já fraca reputação do PSL, Bolsonaro tem se esforçado para se afastar ao máximo da sigla, representada por ele nas eleições do ano passado. O distanciamento é nada mais que um recurso de Jair para abafar seu envolvimento com o “laranjal” do PSL. O partido está sendo investigado desde o início do ano por candidaturas laranjas em dois estados: Pernambuco e Minas Gerais. Algumas candidatas mulheres da legenda receberam grandes repasses do fundo partidário para suas campanhas, mas obtiveram números inexpressivos nas urnas. O esquema era comandado pelo atual ministro do Turismo, o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), bancado por Bolsonaro no cargo apesar do “laranjal”.
Em outubro, reportagem da Folha de S. Paulo aponta que o depoimento de um ex-assessor do ministro e uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem o desvio de recursos do esquema de candidaturas laranjas para as campanhas de Jair Bolsonaro à presidência da República e de Marcelo Álvaro a deputado federal. A prática configuraria caixa 2, movimentação de recursos de campanha sem declaração oficial à Justiça.
O ministro foi indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais acusado dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa. Ao invés de retirá-lo do governo, Bolsonaro resolveu dar mais poder a Marcelo Álvaro. Em novembro, a Secretaria Especial de Cultura foi transferida para a pasta do Turismo. A ação também evidencia as intenções de Jair de desmontar as políticas públicas voltadas à cultura.

Caso Marielle

No dia 14 de março de 2018, a vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados, vítimas de treze disparos dados por dois homens que estavam em um carro ao lado. Quase 2 anos depois do crime, o caso continua sem solução. A investigação da polícia possui dois principais suspeitos: os ex-policiais Ronnie Lessa, apontado como motorista do veículo, e Élcio Queiroz, citado como autor dos disparos. À época do crime, Lessa morava no condomínio Vivendas da Barra, onde moram Jair Bolsonaro e seu filho Carlos.

De acordo com reportagem do Jornal Nacional do fim de outubro, no dia em que matou Marielle e Anderson, Lessa visitou Élcio Queiroz no Vivendas da Barra. Porém, ao chegar na portaria, o ex-policial teria dito ao porteiro que ia à casa 58, onde vive Jair.
Para piorar, o presidente declarou que pegou o áudio das ligações da portaria de seu condomínio para impedir que o material fosse “adulterado”, segundo ele. A atitude é clara obstrução de Justiça. Carlos Bolsonaro, outro residente do Vivendas, publicou vídeo em seu Twitter, rede social favorita da família, onde ele acessa todas as ligações gravadas do condomínio, colocando em risco a integridade do material a ser investigado.

Caso Queiroz

Em dezembro de 2018, Fabrício Queiroz, então motorista e assessor do deputado Flávio Bolsonaro, foi convocado pelo Ministério Público do Rio de janeiro para prestar depoimento sobre movimentações bancárias suspeitas no valor de R$ 1,2 milhão. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informou que as transações bancárias eram “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira” do policial reformado. O relatório financeiro também identificou depósitos de Queiroz na conta de Flávio, totalizando R$ 96 mil reais, o que levantou suspeitas sobre um possível esquema de “rachadinha”.
O ex-assessor faltou ao depoimento duas vezes, alegando ter sido “acometido por inesperada crise de saúde”. Desde então, Queiroz sumiu, teve suas relações com milicianos descoberta e continua negociando cargos na Câmara do Rio de Janeiro. Até hoje, nem ele e nem Flávio prestaram seus devidos depoimentos ao MP-RJ.
Na última quarta-feira (18), o Ministério Público cumpru um pedido de busca e apreensão contra o senador e vários outros integrantes do esquema. O pedido foi baseado em um relatório que aponta que Flávio e sua mulher, Fernanda, compraram em dinheiro vivo, de forma ilegal, dois imóveis no valor de R$ 638 mil, localizados em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro (RJ). O então deputado estadual teria usado o dinheiro proveniente da ‘rachadinha’ na compra.

FAB – Família nos Aviões Brasileiros

Em maio, o deputado Eduardo Bolsonaro  usou um helicóptero da Presidência da República para transportar parentes para o seu casamento. Os vídeos do “passeio” foram compartilhados nas redes sociais por Osvaldo Campos Bolsonaro, sobrinho de Jair.
Familiares da região do Vale do Ribeira, em São Paulo, se deslocaram de helicóptero entre o aeroporto de Jacarepaguá e Santos Dumont, próximo ao local da cerimônia. De carro, o trajeto de 35 km demora só 35 minutos mas a família preferiu fazer o uso da aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Nas imagens publicadas, é possível ver um grupo de 10 pessoas chegando à pista de embarque, com as irmãs de Jair Bolsonaro e o deputado federal Helio Lopes (PSL-SP), amigo pessoal do presidente.

Amor financiado pelo fundo partidário

A farra do casamento de Eduardo não se limitou ao uso do helicóptero. O deputado também usou dinheiro do fundo partidário para pagar a sua viagem de lua de mel com a coach e psicóloga Heloísa Wolf. A negociação teria sido feita pela advogada do PSL, Karina Kufa. Relatos obtidos pela reportagem da IstoÉ mostram que Kufa, contratada pelo partido a pedido de Eduardo e conhecida por cumprir diversos favores ao deputado, teria sido a responsável por acertar os detalhes da viagem de lua de mel.
Usando o nome de Eduardo, a advogada teria ligado para Antonio Rueda, vice-presidente nacional do PSL, pedindo dinheiro do fundo do partido. De acordo com a revista, Rueda teria desabafado com colegas próximos que não aguentava mais “essa mulher me telefonando para pedir dinheiro para o Eduardo”. No entanto, ele liberou o que faltava para arcar com a viagem do casal.

Câmara e faculdade ao mesmo tempo

Com apenas 18 anos, Eduardo Bolsonaro foi nomeado para um cargo comissionado na liderança do PTB em Brasília, partido de seu pai em 2003. De acordo com reportagem da BBC Brasil, o emprego exigia que o “filho 03” de Jair trabalhasse 40 horas semanais, com remuneração de R$ 3.904 por mês (R$ 9.780 na cotação atual). Só existia um detalhe: três dias antes da nomeação, Eduardo foi aprovado no curso de Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
As normas da Câmara vigentes à época determinavam que esse tipo de cargo tinha “por finalidade a prestação de serviços de assessoramento aos órgãos da Casa, em Brasília. Desse modo, (os servidores) não possuem a prerrogativa de exercerem suas atividades em outra cidade além da capital federal”.
Ou seja, durante um ano e quatro meses, Eduardo tinha obrigação de trabalhar 40 horas por semana em Brasília e, inexplicavelmente, cursou Direito no Rio de Janeiro, à 1.100 km de distância. No curso desses 16 meses, o atual deputado ganhou R$ 160 mil de dinheiro público, na cotação atual.

Parentes fantasmas

Em setembro, Carlos virou alvo de investigação do Ministério Público (MP) do estado do Rio de Janeiro por denúncias de colocar ao menos sete parentes como funcionários fantasmas em seu gabinete. Os familiares seriam contratados para a prática da “rachadinha”, deixando parte dos salários com o filho de Jair.
O esquema foi divulgado em maio pela revista Época, que revelou que Carlos empregou a madrasta, Ana Cristina Siqueira Valle, e outros sete parentes dela em seu gabinete. Esses funcionários fantasmas chegavam a devolver 90% do salário ao vereador.

Envolvimento com Itaipu

No início de agosto, deputados paraguaios do Partido Pátria Querida (PPQ) protocolaram pedido de julgamento político do vice-presidente do país, Hugo Velázquez, sob acusação de tentar beneficiar uma empresa brasileira num acordo entre os dois países envolvendo a venda de excedente de energia da hidrelétrica Itaipu Binacional. Um pedido de impeachment do presidente Mario Abdo Martinez, mas a Câmara já rejeitou o processo.
Mensagens divulgadas entre o presidente da estatal elétrica do Paraguai e José Rodríguez, assessor de Velásquez, revelaram possível participação da família Bolsonaro no esquema. Nos chats, Rodríguez tentava marcar uma reunião entre o diretor da empresa pública e representantes da empresa brasileira Leros, interessada na compra de energia paraguaia. A Leros seria representada por Alexandre Luiz Giordano, suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP), e que falaria, segundo as mensagens, em nome da “família presidencial do país vizinho”, referência clara ao clã Bolsonaro.

Assessores de “sorte”

Logo no início do ano, surgiram denúncias contra os filhos de Jair: Eduardo usou verba da Câmara para contratar empresa de mulher de assessor, enquanto Flávio beneficiou uma assessora e parentes em seu gabinete. Tudo sempre em família.
Eduardo pagou R$ 960 à Locar1000, locadora de veículos que pertence à mulher de um assessor de Jair, pelo aluguel de um carro em fevereiro, de acordo com a revista Época. A Locar1000 pertence a Ghislaine Maria de Oliveira, mulher de Joel Novaes da Fonseca, assessor do gabinete pessoal da Presidência da República desde 18 de janeiro. Joel é velho conhecido da família, já que trabalhou com o próprio Eduardo entre 2015 e 2017.
Já Flávio, o filho mais velho, usou dinheiro do fundo partidário entregue a candidatas do PSL para pagar empresa de uma ex-assessora dele na Assembléia Legislativa do estado, segundo informou a Folha. A empresa Ale Solução e Eventos, da contadora Alessandra Ferreira de Oliveira, primeira-tesoureira do PSL carioca, recebeu R$ 55,3 mil vindos de pagamentos de 42 candidatos do partido dos Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Mamata é tradição familiar

Desde 1991, o atual mandatário da república e seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo empregaram ao menos 102 pessoas com algum laço familiar ou parentesco entre si, além de 37 funcionários com fortes indícios de que não trabalhavam de fato em seus cargos. A apuração feita pelo jornal O Globo evidencia velha política de cabide de empregos e o uso dos gabinetes como reduto de funcionários fantasmas.

O prefeito de Carnaíba-PE, Anchieta Patriota, concedeu esta entrevista na série que o Blog do Finfa está realizando com os gestores do Pajeú
Leia na íntegra:
Blog do Finfa: Dr. Anchieta, a marca de sua gestão são construções de obras à margem do Pajeú, é uma necessidade emergencial do povo de Carnaíba?
Anchieta – Exatamente. A questão hídrica é fundamental pra nós. Já construímos no leito do Pajeú duas barragens, estamos construindo a terceira no sítio Oito Bezerros e mais duas em afluentes. Essa barragem é para produção dos trabalhadores – os pequenos agricultores – que margeiam o Rio Pajeú ou riachos pra que com isso eles melhorem a vida. Uma outra coisa é a questão das adutoras que estamos fazendo com perfuração de poços. Em diversas localidades já foram perfurados e estamos montando agora os sistemas de abastecimento humano. Nossa luta e nosso compromisso é de universalizar o acesso à água dessas comunidades rurais de Carnaíba.
Blog do Finfa: O senhor já deve ter uma agenda programada para 2020. Quais são as prioridades emergenciais das obras do seu governo?
Anchieta – Estamos iniciando – se Deus quiser – agora no final do ano, início de janeiro, uma construção de uma grande escola, a Joana Freire, que será construída em outro local, numa área de 10 mil metros quadrados, 8 salas de aula, quadra, piscina – isso tudo com recurso próprio do município. Além da gente terminar todas essas pequenas adutoras que estamos fazendo. Precisamos também, em Carnaíba, na entrada da cidade, dar uma melhor visibilidade. Estamos executando um projeto e espero ter recursos suficientes pra concretizar, junto ao posto Nossa Senhora Aparecida, aquela ida junto ao centro de Carnaíba. São dois grandes desafios que nós temos, além dessas outras obras estruturadoras, no sentido de ofertar água ao povo da zona rural.
Blog do Finfa: Mesmo diante da crise que os municípios estão passando, sua gestão tem sempre obras e obras. A questão financeira do seu governo está equilibrada?
Anchieta – Graças a Deus estamos em equilíbrio financeiro. A nossa folha pessoal, nós pagamos, investimos, 45% – até um pouquinho menos. Investimos em educação, 34,5% (isso até o mês de outubro). Em saúde também mais de 18% em investimento. O município pagou seus fornecedores, paga também o salário em dia – já pagamos o 13º salário. Se Deus quiser terminaremos o ano em equilíbrio financeiro.
Blog do Finfa: A executiva estadual do PSB, partido o qual o senhor é um dos fundadores em Pernambuco, não está ausente com os prefeitos socialistas no Pajeú?
Anchieta – É preciso aproximar. Tivemos, um mês atrás, a presença do presidente Sileno Guedes em municípios aqui da região: Triunfo e [parece que] Flores. Ele provavelmente está preocupado. Eu sei que região metropolitana, capital, dá muito trabalho para se organizar o partido, mas a gente precisa trazer o nosso presidente para escutar as demandas dos diversos setores do partido e seus correligionários.
Blog do Finfa: A avaliação que o senhor faz do primeiro ano do segundo mandato do governador Paulo Câmara?
Anchieta – Acho que o governador, embora uma crise nacional que ocorre – o governo de Pernambuco tem tido dificuldades – ele conseguiu montar um equipe técnica que tá dando resultado. Espero que com a melhoria de arrecadação, se as finanças do país melhorar, que também esse povo venha demonstrar. Temos problemas sérios que precisam ser resolvidos, como a questão das estradas aqui e em todo estado de Pernambuco. Mas pra isso é necessário recursos, isso é fundamental. Agora mesmo tem uma possibilidade de Pernambuco receber 440 milhões do ICMS da Petrobras (e acho até que o município recebe uma parte desse recurso). Alguns setores da oposição tentam impedir esse tipo de coisa. Era importante que o governo recebesse esse recurso, pra que saudasse seu compromisso e entrasse 2020 com mais recursos em caixa pra atender os anseios da nossa gente.
Blog do Finfa: A avaliação do primeiro ano do governo Bolsonaro?
Anchieta – É um governo que não tem dito à que veio. É um presidente que à todo momento vive agredindo figuras ilustres, como foi o caso com o grande mestre, professor, ideólogo da educação do nosso país, o Paulo Freire. Eu não tenho por quê comemorar. Carnaíba mesmo, recebeu agora, 50-60 mil reais para fazer banheiros e fossas – 24 banheiros na comunidade do Barreiro do Fabiano. Uma emenda do deputado Gonzaga Patriota de 4 anos atrás. Também não tive no governo de Temer. Agora também de Bolsonaro, até agora não chegou nada.
Blog do Finfa: O senhor tem a minoria na Câmara de Carnaíba. Como é seu relacionamento com a oposição?
Anchieta – Relacionamento formal. Unicamente não temos nenhum contato, só quando precisa de algo, enviamos através de ofício. Tenho minoria, estamos trabalhando com minoria, mas é com isso que a gente aprende também. Quando a gente não consegue de alguma maneira a concretização dos projetos, pedimos às pessoas beneficiadas que procurem os vereadores pra que eles resolvam essa situação. Então meu contato é unicamente formal, através de ofício. São 3 anos de governo com minoria, e provavelmente vai terminar meu mandato com ela.
Blog do Finfa: A última pesquisa Múltipla, deu uma aprovação de 85,9% da gestão. O senhor atribui isso à quê?
Anchieta – À todo esse trabalho que a gente tem desencadeado em todo município. Atingindo toda a localidade, seja zona urbana ou rural. Com o investimento grande que a gente faz na saúde, educação, agricultura… Estamos fazendo com que essa questão hídrica seja sanada no futuro, com essas ações que a gente tem, melhorando a qualidade de vida das pessoas. O povo da minha terra, Carnaíba, que me dá 86% de aprovação, é muito generoso. Eu agradeço à todos.
Blog do Finfa: Anchieta será candidato à reeleição em 2020 e a chapa será repetida?
Anchieta – Acredito que sim, não tenho porque, Júnior tem me ajudado muito na administração municipal. Ele tem o desejo e acredito que até os próprios companheiros vereadores, lideranças, também acham que essa chapa tem que permanecer. É possível que a gente concretize. Logicamente pedimos à Deus, saúde, para que no próximo ano estejamos prontos para um embate.

A vereadora de Brejo da Madre de Deus, Maria José do Tambor (PP), avaliou de forma muito positiva o recente gesto do deputado federal Fernando Filho (DEM) com o Brejo da Madre de Deus.

O deputado destinou 1,5 milhão de reais para o custeio da saúde no município. "Deus enviou um anjo na vida da gente, que foi o deputado federal Fernando Filho. Como Hilário falou, final de ano é difícil ter um deputado que possa acolher uma causa dessas, e graças a Deus ele ouviu o pedido do prefeito Edson Vieira que é muito amigo da gente e amigo de Hilário", disse a vereadora. 

Com a destinação dos recursos, Fernando Filho acabou consolidando um compromisso político com o prefeito Hilário Paulo (PSD) com o intermédio do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe Edson Vieira (PSDB). Os recursos permitiram o pagamento da folha dos servidores da saúde.

"Eu sempre digo que tem três secretárias que mais pesam, educação, saúde e segurança. Mas saúde é prioridade em nossas vidas. Então a gente só tem que agradecer ao deputado Fernando Filho que veio aqui e fez um discurso muito importante, proveitoso, caloroso", afirmou Maria José, durante participação ao programa Cidade em Foco, da Rede Agreste de Rádios.

FONTE: Alberes Xavier


O deputado estadual Rogério Leão, presidente da Comissão de Negócios Municipais da Assembleia Legislativa de Pernambuco, recebeu, na tarde dessa sexta-feira (20), o título de cidadão de São Benedito do Sul. A entrega do diploma aconteceu em uma Sessão solene, no clube municipal.

A proposição da honraria ao deputado Rogério Leão foi aprovada por unanimidade dos vereadores que compõem a Casa Legislativa, sendo a mesma, de autoria da vereadora Marluce Gonçalves, que no ato de entrega do diploma, em um belo discurso, leu o histórico político de Rogério Leão e cravou: 

"Rogério, gostaria de parabenizá-lo pelo grande exemplo de político que é, para o nosso Estado. Dizer que é digno da homenagem de minha propositura e, especialmente, gostaria de agradecê-lo pelos relevantes serviços que têm prestado à nossa terra. Agora, que é gente da nossa gente, sei que o nobre deputado, que fez tanto por nós, continuará fazendo ainda mais", disse a vereadora.

O prefeito Junior Amorim, lembrou da importância da parceria entre o município e o deputado, e conclamou os presentes a continuarem reconhecendo o trabalho que Rogério Leão tem realizado pelo município.

Através do deputado, que é solícito, acessível e nunca se esconde, o nosso povo tem recebido benefícios na área de saúde, infraestrutura e outras mais. O povo são-beneditense pode se orgulhar e dizer que tem agora, mais um novo cidadão do município, o qual tem feito jus à nossa confiança, sendo o nosso representante na Assembleia Legislativa e, com muita garra e determinação, fez, faz e continuará fazendo para que São Benedito do Sul progrida ainda mais", conclamou Amorim.

Por sua vez, no seu discurso, Rogério Leão externou sua tamanha felicidade, gratidão e honra pelo carinho recebido através da homenagem.

"Hoje é um dia de dupla satisfação, pois além de ter a honra de receber essa bela homenagem, a mesma acontece exatamente no aniversário de 56 anos do município. Esta honraria vem para reafirmar o nosso compromisso com todos os cantos de nosso Pernambuco e, com esta cidade que acabo de tornar-me cidadão", afirmou o deputado, que aproveitou a oportunidade para citar algumas conquistas através de emendas suas e do seu primo e deputado federal, Sebastião Oliveira. A aquisição de um transporte do TFD, o sistema de abastecimento de água na Comunidade de Mumbuca, Distrito de Igarapeba, o calçamento de algumas ruas, dentre outras mais. Bem como, para destacar outras conquistas para oo município, frisando:

"Apesar do pouco recurso que é disponibilizado pelo Estado para que os deputados possam alocar Emendas, como forma de gratidão e retribuição pelo carinho e confiança que a população depositou em mim, destinei algumas para aquisições de ambulâncias, compras de equipamentos hospitalares e para reforma de escola, e vamos fazer muito mais, pois sou a voz de São Benedito do Sul, na Assembleia Legislativa de Pernambuco", reforçou.

Estiveram presentes ao ato solene, o prefeito Junior Amorim, acompanhado da sua mãe e da primeira dama; o vice-prefeito, Betânio Marcelino; os vereadores, Carlos Antônio, Erik Fabiano, João Paulo, Nielson Alberto, Risonildo Olímpio, Rogério José, Vandeval Bezerra, Marluce Gonçalves e Amilton Costa, este, presidente da Câmara; o ex-prefeito, Zé Baiano; o vereador de Canhotinho, Célio Amorim, também o ex-prefeito de Canhotinho, Carlos Amorim e o atual vice-prefeito Erinaldo Santos.

Após o encerramento do evento, houve apresentação de uma orquestra e, na praça em frente ao clube, houve o corte do bolo, em homenagem aos 56 de Emancipação Política do município.

Confira a postagem também no: Blog do Laércio / Blog do Ricardo Banana / Sertão TV / Blog do Silva Lima / Farol de notícias / Nill Júnior / Blog do Alberes Xavier / Blog do Assis Ramalho / Blog do Finfa / Blog do Adriano Roberto / Blog Jardim do Agreste / Blog do Nayn Neto / Blog do Silvinho Silva
































Da AsCom - Deputado Estadual Rogério Leão
Fotos: Juciêr Loriano

O deputado federal Sebastião Oliveira, líder do bloco da oposição em Serra Talhada, rebateu o primo e pré-candidato a prefeito da capital do xaxado, Victor Oliveira.

Victor revelou em entrevista essa semana ao programa Frequência Democrática, na rádio Vila Bela FM, que conversou reservadamente com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Na pauta, uma possível busca de apoio para a sua pré-candidatura solo pelo PL em 2020.

Anderson, no entanto, é um ferrenho adversário político de Sebastião em Pernambuco. Falando com o Farol, e demonstrando incômodo com as palavras do primo, o deputado foi irônico, mas curto e grosso.

“Já que ele (Victor Oliveira) pensa assim, será o candidato de Anderson Ferreira em Serra Talhada. Uma ‘grande liderança’ sertaneja e serra-talhadense”. O racha já foi anunciado.



Afastado temporariamente pela justiça após acusações de fraude em licitações, o prefeito eleito em 2016, Antônio Leite, reassume o mandato para o último ano da legislatura.
Afastado desde maio do corrente ano, onde na ocasião o seu vice, João Quental, assumiu a Prefeitura, diga-se de passagem, o substituindo com muita responsabilidade e maestria, na opinião de muitos cedrenses.

Antônio Leite reassume o cargo em solenidade na manhã desta sexta-feira (20), na Câmara Municipal de Vereadores, e o dia, certamente, ficará marcado, pois 20 de dezembro é o aniversário de Emancipação Política do município, que completa 56 anos de história.
A volta de Antônio ao cargo não o inocenta do processo que continua no Tribunal de Justiça da 5ª Região (Recife), mas também, não o deixa inelegível enquanto tramita o processo.
Reeleição: Nada mudou até o momento, Antônio Leite continua em condições de disputar a reeleição como sempre esteve, assim também, o seu vice, João Quental, que ganhou espaço político no município e agora pode ser uma carta na manga para representar a situação eleitoral na capital do milho em Pernambuco. 

Correndo por fora, vem a empresária Riva Bezerra, nome forte da oposição, que ainda caminha a passos lentos. Querendo concorrer ou abrir espaço para sua esposa, vem o ex-prefeito Neguinho de Zé Arlindo, que está INELEGÍVEL. Cedro não tem espaço para uma terceira ou quarta vias, tudo deve ser definido até abril ou maio de 2020.


Segundo o MP, foram identificados pelo menos 13 assessores que repassaram parte dos salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz. Senador nega prática de 'rachadinhas'.


Um documento do Ministério Público estadual do Rio detalha o suposto esquema de corrupção envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), quando ele era deputado estadual. Os promotores afirmam que Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa e identificaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte de seus salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz.


O Ministério Público diz que “as provas permitem vislumbrar que existiu uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”.


Em um vídeo publicado nas redes sociais na tarde desta quinta-feira, Flávio Bolsonaro nega 'rachadinhas' e lavagem de dinheiro. Ele criticou o vazamento das informações do processo, que corre em segredo de Justiça, negou todas as acusações e se disse vítima de perseguição.


Os promotores dizem que Fabrício Queiroz “arrecadou grande parte da remuneração de funcionários fantasmas do então deputado estadual Flávio Bolsonaro” e que foram identificados pelo menos 13 assessores que repassavam parte do salário.


Queiroz recebeu 483 depósitos na conta bancária, mais de R$ 2 milhões.


Os promotores afirmam que, apesar do que já disse, “Fabrício Queiroz não agiu sem o conhecimento de seus superiores hierárquicos, já que ele próprio alegou em sua defesa que retinha os contracheques para prestar contas a terceiros”.


O Ministério Público apresenta uma troca de mensagens com uma das funcionárias do gabinete em que ele escreve: “Você pode me informar o valor que foi depositado este mês para eu prestar contas”.


O Ministério Público diz que ele conversava com Danielle Mendonça, ex-mulher de Adriano Nóbrega. O ex-capitão do Bope foi denunciado como líder de um grupo de milicianos e assassinos de aluguel conhecido como Escritório do Crime.


O Ministério Público afirma que a nomeação de Danielle no gabinete de Flávio foi feita a pedido de Adriano.


A investigação mostra que, no final de 2017, Fabrício Queiroz demonstrou preocupação com a situação de Danielle por causa das eleições de 2018 e o receio de que o aumento da exposição de Flávio Bolsonaro levasse a imprensa a descobrir a nomeação da esposa do miliciano em seu gabinete.


Foi o que ele escreveu numa outra mensagem: “Sobre seu nome.... Não querem correr risco, tendo em vista que estão concorrendo e a visibilidade que estão. Estão fazendo um pente fino nos funcionários e na família deles”.


Danielle acabou exonerada e, numa conversa em janeiro ela, admitiu a uma amiga que sabia da origem ilícita do dinheiro: “Eu já vinha há um tempo muito incomodada com a origem desse dinheiro na minha vida. Sei lá. Deus deve ter ouvido”.


Os promotores mostram ainda que o esquema de funcionários fantasmas tinha uma base a quase 200 quilômetros da Assembleia Legislativa do Rio. Dez assessores da mesma família eram de Resende, no Sul do Rio, a família Siqueira, todos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.


Juntos eles receberam mais de R$ 4,8 milhões em salários da Alerj - 83% foram sacados em dinheiro vivo.


A investigação indica que Flávio Bolsonaro era o líder da organização criminosa e que essa organização tinha pelo menos quatro núcleos, com uma clara divisão de tarefas: quem nomeava, os operadores financeiros, as pessoas que aceitavam os cargos em troca de devolver parte dos salários, e o núcleo que lavava dinheiro.


Os promotores dizem que, no fim de 2018, numa conversa com um dos fantasmas, Queiroz já se mostrava apreensivo com a investigação. Ele avisou: “Cuidado com o que vai falar no celular”.


Mas o Ministério Público suspeita que Queiroz acreditava que poderia manter o esquema. Em outra mensagem para a funcionária do gabinete ele disse: “Vamos continuar juntos em 2019”. A assessora respondeu: “Que assim seja”.


O advogado Paulo Klein informou que, por questões de foro íntimo, não representa mais Fabrício Queiroz nem a família dele, mas tem plena convicção da inocência deles em relação aos fatos investigados pelo Ministério Público.



FONTE: G1.Globo