MPPE pede que Marília Arraes devolva R$ 156 mil por esquema em gabinete

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O Ministério Público de Pernambuco está cobrando da candidata a prefeita do Recife Marília Arraes (PT) o ressarcimento de R$ 156 mil aos cofres públicos. Em dezembro de 2019, a deputada e mais quatro ex-assessoras foram denunciadas por improbidade administrativa pela 43ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania.

A Promotoria já havia pedido que a Polícia Civil do Recife instaurasse inquérito para que denúncias de irregularidades no gabinete da então vereadora fossem apuradas. O inquérito concluiu que quatro assessoras que trabalharam no gabinete da então vereadora entre 2014 e 2017, eram funcionárias fantasma.

A Polícia Civil descobriu que, enquanto trabalhavam na Câmara do Recife, as assessoras tinham outros empregos. Isso fez com que as funcionárias e a vereadora fossem denunciadas pelo crime de peculato.

A denúncia do MP afirma que Marília “dolosamente utilizou-se do seu cargo para favorecer as demais demandadas que, embora não tendo prestado serviço regularmente à Câmara Municipal do Recife, receberam remuneração indevida dos cofres públicos, contribuindo decisivamente para o enriquecimento ilícito das demandadas”.

No processo, Marília Arraes figura como responsável solidária pelo prejuízo de R$ 156 mil gerado aos cofres públicos.

A identidade da testemunha que denunciou o esquema é mantida em sigilo pelo Ministério Público. Ela também havia denunciado que a então vereadora realizava um esquema de rachadinha em seu gabinete, ficando com 60% do salário dos assessores. Mas, apesar de também ter sido instaurada uma investigação para apurar essa denúncia, o Ministério Público não conseguiu comprar a existência do esquema.

À Veja, a assessoria de imprensa de Marília Arraes informou que não iria se pronunciar sobre o caso.

FONTES: Pernambuco em Pauta / Nill Junior / Headtopics / Recife Participa / Diario de Pernambuco / Veja / Edmar Lyra /


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