Chapinhas são tendência nesta eleição

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As definições em torno do fechamento das coligações proporcionais nesta eleição evidencia um cenário bem diferente do que aconteceu em 2014, quando houve uma concentração de alianças entre partidos para a disputa. Agora, percebendo a competitividade e a facilidade de disputa que as chapinhas proporcionaram àqueles que por elas concorreram, nesta eleição houve uma verdadeira corrida neste sentido, o que fragilizou a ideia da formação de grandes coligações.
Em 2014, por exemplo, duas coligações foram responsáveis por conquistar nada menos que 38 das 49 vagas para o Legislativo Estadual, o que representou 77% das vagas. Embora tenha conquistado o maior número de cadeiras, a disputa por essas duas coligações exigiu de seus postulantes uma quantidade de votos muito grande. Na coligação que conquistou 26 cadeiras e era liderada pelo PSB, o ponto de corte ficou em 41 mil votos. Já na coligação encabeçada pelo PTB o 12º deputado eleito por ela obteve 37 mil votos. Enquanto isso, nas outras cinco coligações 8 candidatos com menos de 30 mil foram eleitos. Este cenário acabou servindo para estimular nesta eleição a formação de coligações que proporcionassem aos seus competidores um caminho mais fácil e curto para conquistar uma vaga na ALEPE.


Na eleição de 2014 foram formadas 7 coligações proporcionais para deputado estadual, nesta eleição a conta subiu para incríveis 14. A mesma alta foi verificada para a disputa pela Câmara Federal. Enquanto na eleição passada os candidatos se concentraram em 4 coligações, neste ano o número chapinhas e coligações subiu para 10. Se por um lado essa proliferação de chapinhas aumenta a esperança daqueles que buscam garantir uma vaga com menos votos, por outro esta tendência tem apavorado deputados que têm a perspectiva de sair das urnas com uma boa votação, no entanto podem morrer na praia porque as suas coligações tendem a conquistar menos cadeiras.
Campeã …– Com a ideia de formar uma “chapinha” o PP conseguiu atrair muitos deputados estaduais e pré-candidatos competitivos, no entanto, por uma questão de estratégia acabou abrindo as portas para que o Solidariedade, PMN e o PR se coligassem. Agora coligação agrega 18 deputados de mandatos.
..de deputados e vagas – A expectativa é que esta coligação seja a campeão na conquista de cadeiras. Vale lembrar que nesta coligação nomes como os de Fabiola Cabral, Clóvis Paiva, Cal Vôlia, Aline Corrêa e Cláudia de Lupércio podem desbancar o favoritismo de deputados de mandato.

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