'Pernambuco quer mudar': O palanque com cheiro de Operação Lava jato

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O  projeto do Grupo das Oposições em Pernambuco, "Pernambuco quer mudar", liderado pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação) e  o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), tem cheiro de investigação por vários delitos.

Fernando Bezerra Coelho (MDB) senador, agora do MDB, é investigado  por suspeitas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro com base nas delações premiadas de executivos da Construtora Odebrecht. Dois delatores, João Antônio Pacífico Ferreira e Carlos Fernando Vale Angeiras, afirmaram que houve acordo na licitação e pagamentos irregulares decorrentes das obras do Complexo Industrial Portuário de Suape. Conforme os delatores, os pagamentos foram feitos a um interlocutor do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que morreu num acidente aéreo em 2014, e a um interlocutor de Bezerra Coelho no valor de 1,5% para cada sobre o valor a ser faturado no contrato.

Mendonça Filho (DEM): no caso de Mendonça, há suspeita em relação a uma doação eleitoral de R$ 100 mil feita pela UTC em 2014. onde foi identificado  que a empresa fez duas doações nesse valor, uma em 5 de agosto de 2014 e outra em 5 de setembro de 2014, ao diretório nacional do DEM. foram encontrados indícios de possível recebimento de propina por parte do deputado federal  (à época)Mendonça Filho, do DEM/PE, consistente em imagem arquivado em um dos celulares apreendidos em poder de Walmir Pinheiro [ex-diretor da UTC].

Bruno Araújo (PSDB): o ex-ministro das Cidades, e hoje , deputado federal, Bruno Araújo (PSDB-PE), é  investigado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro no âmbito da operação Lava Jato. Ele é suspeito de ter recebido R$ 600 mil da empreiteira Odebrecht para agir em favor da empresa no Congresso . Araújo está na lista de políticos que são alvos de novos inquéritos após o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar a investigação com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht.

Fernando Filho (sem partido): o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) é citado na planilha da Odebrecht, apreendida pela Polícia Federal na sede da construtora, em março de 2016, durante a 23ª fase da Lava Jato.
Como o leitor pode perceber, o grupo das oposições é muito forte, no entanto, tem entraves que podem quebrar a hegemonia (?) do grupo devido a citações na Operação que mexeu com o País, a Lava Jato. 

O  projeto do Grupo das Oposições em Pernambuco, liderado pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), tem cheiro nada agradável.



FONTE: A LÍNGUA

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