O vice de Paulo Câmara deve sair do interior

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Com uma das vagas do Senado já definida para Jarbas Vasconcelos e a outra reservada para Humberto Costa, caso o PT decida por uma aliança com o PSB, resta apenas a vaga de vice-governador a ser preenchida na Frente Popular. Os nomes mais cotados para ocupar o posto são os de Sebastião Oliveira (PR), Cleiton Collins (PP), Luciana Santos (PC do B), Maurício Rands (PROS) e Zé Queiroz (PDT).
Embora apareçam com frequência na bolsa de apostas, os nomes de Sebastião e Cleiton Collins surgem mais por conta de um desejo das bancadas de deputados, que propriamente deles próprios. Deslocar Sebastião para a vice é vista por alguns deputados federais com a reeleição em risco uma forma de resolver as suas vidas, seja com a conquista de parte do espólio eleitoral de Sebastião ou até mesmo pelo simples fato de tirar da jogada um candidato que tem uma reeleição dada como certa.


Por sua vez, o nome de Cleiton Collins é defendido principalmente por deputados estaduais do PSB, que veem neste movimento uma maneira de fragilizar a chapinha do PP com a saída de seu grande puxador de votos. No entanto, erram ao não considerar a possibilidade de Michelle Collins substituí-lo na disputa por uma cadeira na ALEPE, o que pode garantir a permanência de um puxador de votos na chapinha do PP, uma vez que a vereadora recifense não pode ser subestimada em seu potencial eleitoral.
Quanto a Luciana Santos, a sua ida para a vice não é defendida por nenhum outro partido que não seja o PC do B. Com uma reeleição arriscadíssima, a comunista não teria nada a arriscar sendo companheira de chapa de Paulo. Já em relação a Maurício Rands, a sua indicação para a vice não teria outro objetivo senão o de garantir a Paulo um vice de estrita confiança do PSB. No entanto de nada serviria a sua indicação sem uma vitória da chapa. Pesa contra ele o fato de ser o que menos agrega do ponto de vista eleitoral.


Por fim, o nome de Zé Queiroz, embora também seja incluído como opção para o Senado em caso de fracasso na aliança entre o PSB e PT, apresenta uma combinação bastante atraente à chapa pelo fato de ser do Agreste, um simbolismo interessante que não pode ser desprezado.
Com exceção da eleição de 2014, na história recente da política pernambucana os candidatos vitoriosos ao Governo do Estado sempre tiveram como companheiros de chapa algum nome que representasse o Agreste ou Sertão. Assim foi com Joaquim Francisco com o caruaruense Roberto Fontes em 1990, Miguel Arraes com o também caruaruense Jorge Gomes em 1994, Jarbas com Mendonça Filho, que representava Belo Jardim, em 1998 e 2002, e Eduardo Campos com o caruaruense João Lyra Neto em 2006 e 2010.
Se depender da história a probabilidade de Paulo Câmara ter um candidato a vice que carregue o simbolismo do interior é grande. Neste caso o nome de Zé Queiroz desponta como favorito.
FONTE: BLOG PONTO DE VISTA

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